Lesões inflamatórias e infecciosas do cérebro podem demandar biópsias ou drenagens.
Esses procedimentos podem ser feitos por craniotomias e, eventualmente, com auxílio de neuronavegação e estereotaxia.
As biópsias muitas vezes são necessárias justamente para se poder entender qual doença está acometendo o paciente, pois é comum a necessidade de diagnóstico diferencial (saber se é uma coisa ou outra) entre tumores, abscessos ou outras patologias, como neurotoxoplasmose, neurotuberculose, etc.
Exemplos de infecção com diagnóstico diferencial com tumores do cérebro:
- Abscesso cerebral (infecção) X Glioblastoma multiforme (tumor)
- Neurotoxoplasmose (infecção) X Linfoma (tumor)
Coleções de pus podem se formar no cérebro e em geral atingem o sistema nervoso através de infecções que se iniciaram em outros órgãos e se alastraram para lá. Em algumas situações, a infecção pode estar na cabeça, como numa sinusite que compromete a face, e se espalha para o cérebro por estar próximo aos seios da face. Em outras situações, a infecção pode estar num órgão mais distante, como o coração, sendo que o agente infeccioso chega ao cérebro pela corrente sanguínea.Dependendo do resultado de culturas (material enviado para o laboratório para se tentar identificar algum microorganismo) e de exames histológicos (para checar a existência de um tumor, por exemplo), consegue-se identificar qual o problema do paciente e, a seguir, introduzir o tratamento adequado.