Na população geral, a prevalência de aneurismas fica ao redor de 2%.
A taxa de morbimortalidade de aneurismas rotos, a despeito dos avanços tecnológicos dos últimos anos, continua altíssima, e infelizmente a maioria dos pacientes que sofrem com uma rotura aneurismática ainda tem desfecho fatal.
Existem algumas exceções, mas a grande maioria dos aneurismas necessita de tratamento.
Basicamente existem 2 formas de tratamento.
O mais tradicional deles é via clipagem de aneurismas por craniotomias. São cirurgias de alta complexidade e risco, mas oferecem taxas de resolução definitiva do aneurisma um pouco maiores quando comparadas ao tratamento endovascular (cateterismo/embolização), que é a outra maneira de se realizar o tratamento dos aneurismas e que costumam ser menos agressivas.
Em termos de risco do procedimento, ambos são equivalentes, porém a cirurgia via craniotomia é mais agressiva, uma vez que é necessário abrir o crânio, identificar e clicar o aneurisma.
Nos tratamentos por cateterismo, a agressividade é menor, as internações hospitalares costumam ser mais curtas e apesar de ter o risco semelhante às craniotomias, oferece taxas de resolução do aneurisma um pouco menores, mas bastante aceitáveis.
As MAVs (malformações artério-venosas) são lesões raras e muitas vezes assintomáticas.
Quando causam sintomas, em geral são decorrentes de sangramentos ou crises convulsivas.
O tratamento pode envolver técnicas diferentes: ressecção cirúrgica, endovascular ou radiocirurgia. Alguns casos necessitam de associam de 2 ou mais técnicas para o tratamento completo.